ELEIÇÕES 2024.

Em 2024 está se iniciando mais uma eleição para os cargos de vereadores (as), prefeitos (as). É tempo da sociedade expressar seus interesses nas urnas. E isso ocorre a cada 2 (dois) anos. Os brasileiros (as) têm a função de seu direito como cidadão. Direito esse que foi conquistado pela luta dos que vieram antes, alguns dando a própria vida outros presos e exilados, para que hoje nós possamos escolher e eleger nossos representantes políticos de forma direta. E esperamos que eles (as) lutem por e com nós. Mas, infelizmente, as vidas perdidas, os exilados e os presos foram percas inúteis, por uma parte. Por outra, tivermos márteres que lutaram contra regimes de repressão violenta que buscaram cecear a liberdade individual e da livre organização do povo. Hoje em dia a população têm seu direito livremente de escolher ou não os seus candidatos, mas nem sempre esses candidatos  cumprir com o seu dever e se faz algo é o necessário para não incomodar os capitalistas, outros nem conseguem alcançar o cargo político pelos 4 (quatro) anos - ou 8 (oito) anos no caso de um mandato de senador - colocando em sua grande maioria oligarquias (familias tradicionais) de classe média que vivem há anos parasitando no parlamento burguês, o que chamamos de nepotismo. Séculos atrás, os coronelismo e barões, que não expressam nenhum dos interesses dos (as) trabalhadores (as), mas o seus próprios interesses e os interesses do capital. 

Minha trajetória de militância. 

Me organizei depois de 2012,  antes de 2012, me considerei "anarquista". Eu era crítico de um tal sistema abstrato dentro da minha percepção, percepção essa ainda não madura. Depois de 2012, comecei a estudar  o que seria esse tal sistema abstrato por via da filosófica do materialismo histórico e dialético, que me fez desbravar esse sistema tão complexo para mim naquele momento, esse sistema capitalista se descortinou em frente aos meus olhos. Então, me organizei numa corrente política chamada, APS (hoje PS) dentro do PSOL. Eu tornei crítico político com o passa dos estudos, rompi com a APS e busquei outras tendências políticas para me organizar. Falei com o MAIS, o NOS  e com a LSR. Fui me organizar com a LSR o qual passei 6 (seis) anos, se não me engano, atualmente rompi com a LSR por discordância da permancia como uma fração dentro do PSOL. Hoje faço um diálogo com os (as) amigos (as) do MRT, FOB e POR em busca de uma nova "casa" pra morar. 

Por que não devemos confia nas eleições? 

As eleições "democráticas" não é o final em si, ela não é perfeita, mas uma forma passageira até que todos entendam que ela não é necessária. eu acredito que somente todos (as) organizados (as) em Conselhos, sem a necessidade de um Estado, nós podemos ser de fato livres e não ser um estado de coisas, como é no capitalismo, isto é, coisas que são compraveis quando necessários ou não. Que determinar a quantidade necessária para o funcionamento da miséria e do desemprego. Quero ressaltar que esse meio, meio de uma vida verdadeiramente boa, é impossível por via eleitoral. 

O que nós devemos esperarmos das eleições em São Gonçalo do Amarante - RN?

Esse ano, especificamente tem a pré-candidatura do um primo, Lucas (PSD) e de um amigo, Rafael (Republicanos) - ele desistiu da corrida eleital -. Esse último, o qual apoei em 2016, na época pelo PSOL, e seguidos anos eleitorais (menos o último ano de eleição). E ambos têm os seus pré-candidatos a prefeitura de São Gonçalo do Amarante. De um lado Eraldo Paiva (PT), ex-vice de Paulo Emídio (PL) e hoje é atual prefeito da cidade concorrendo a reeleição, e do outro, Jaime Calado (PSD), ex-secretário da governadora Fátima Bezerra (PT) e ex-prefeito do município. Ou seja, ambos estão alinhados direto ou indiretamente no município de São Gonçalo do Amarante. Porque esse é o jogo da política neoliberal e é impossível mudá-la por dentro sem a existência de conciliações. Ela só mudará por fora e com a vontade de fato do povo rompendo e destruindo essa forma democrática atual, a ditadura da burguesia e impondo a ditadura do proletariado pela força. 

A extrema direita internacional. 

Em pleno ano de 2024  nós estamos vendo, extramente preocupados (as), um surto da intolerância e do odio. Seja ela religiosa, por exemplo, contra as religiões de matriz africanas, seja ela contra pessoas LGBTs, seja ela contra negros (as), seja ela contra nordestinos, seja ela de gênero. Nós também estarmos vendo a ascensão da extrema direita no mundo carregando consigo insígnias do fascismo moderno, o fascismo atualizado para nossa época, mas que carregar seus velhos vícios. O aumento do desemprego, da miséria, da fome, das guerras localizadas e do aquecimento global gestada pelo sistema capitalista de predação. Da exploração do trabalho alheio em que transforma o homem e a mulher em coisas, por exemplo, o trabalho por aplicativo da nossa atualidade, como se nós fôssemos descartaveis e quando não mais necessário ao capital somos jogados (as) fora. 

Por fim, eu anseio pela mudança, por uma sociedade realmente livre, humano. Pelo fim do sofrimento, da miséria, da fome e das demais opressões sociais. Pelo direito da individualidade de cada um, e que ela não seja censurada por outro. Por uma sociedade aonde todos possam trabalhar, aonde todos tenham aonde morar. Uma sociedade que possa tirar férias, aonde ela possa descansar sem o medo da fome ou de fica desempregado e de se achar improdutivo em seu descanso. Uma sociedade dialética aonde ela não veja necessidades na violência como a única alternativa, mas no diálogo. Ou seja, uma sociedade socialista.

Fim das reeleições!

Diminuição do mandato de 8 anos para 4 anos de um senador federal!

Fim dos privilégios dos cargos políticos e com um mandato voluntário! 

Fim dos mandatos eternos de juízes em cargos públicos, os juízes devem ser eleitos pelo povo de forma direta podendo ser removido a qualquer momento! 

Redução da jornada de trabalho sem a redução do salário!

Fim da terceirização!