O QUE É O AMOR: Quem inventou o amor?


U
ma amor a lá Te Procuro da Anavitória que parece ser belo e justo, mas não é amor. É dependência emocional? É medo de está só? O poeta Luís Camões diz que: o amor é fogo que arde sem se ver. É ferida que dói... É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer. É um não querer. É solitário andar. É um nunca contentar-se de contente. E também É cuidar... É estar preso por vontade. É servir a quem vence... e sendo assim tão contrário...? É o amor. Assim, Luís Camões descreve o amor a sua maneira submissa, o sujeito admirado pelo ser observador que entrega-se ao que vence, ou seja, o amor. O amor é o peito que grita seu nome. 

Amor é o vai e vem dos quadris. O que seria o amor? O amor existe entre os animais racionais? Ou Somente entre alguns deles! O amor é altruísta? É egoísta? O que é o amor? O amor é triste ou violento? O que é o amor? Eu ainda não entendo o amor, mas sinto como um vulcão no ápice que foge do peito como gritar o seu nome, amor. O amor é o absurdo do simples, é simples no querer amar. O amor é simples, mas difícil de agarrar no peito. Ela está aqui e não está. Ela é depender do cuidar e cuidar no depender. É sendo assim tão contrário, é o próprio amor.

“eu já fiz de tudo

Já te pus para fora e ainda te procuro

Eu te procuro toda hora...

O nosso amor machuca

Eu quero tentar ir embora...” Anavitória;

"Enquanto a vida vai e vem, você procura achar alguém que um dia possa lhe dizer

'Quero ficar só com você.'" Legião Urbana e

"O amor é cristão, sexo é pagão." Rita Lee.

Essas e muitas outras músicas e poemas buscam identificar e tentar da um conteúdo ao amor, busca entender se é sólido, líquido ou apenas desejos falsos criado pelo próprio homo faber, homo consumens. Ou seja, o homem que cria e consome sua própria criação. O amor que caminha entre o vulgar e o devino, o puro e o imundo. Esse amor incompreensível, esse amor que queima no paladar de uns e adocica a boca de outros. É o mesmo amor de P. Amaro por Amélia ou talvez o amor de Calígula por Drusila. 

Segundo Bauman o amor vulgar é amor líquido, ao contrário, do amor solido. Para ele não se poder aprender a amar. Ou seja, o amor é particularmente diferente e coletivamente igual, ele é contraditório em sua essência. Ele é luxo e também lixo. Ele tem início e fim, outros fins triste. Amor é deixa viver e viver, é deixar ir e ir. Ele é início é fim. Ele é e não é. Ele pode ser lucrativo e também entregue a esmo. Ele pode sim ser aprendido, ensinado e esquecido. O amor não é eterno. 

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